Procon interdita pousada na Praia do Pontal por irregularidades sanitárias e trabalhistas
Uma pousada localizada na Praia do Pontal, em Arraial do Cabo, foi interditada pelo Procon municipal após uma vistoria realizada na última quinta-feira (20). A operação contou com o apoio das Secretarias de Turismo, Segurança Pública e Saúde, por meio da Vigilância Sanitária e do programa Saúde do Trabalhador (Vigilância em Saúde), além da Polícia Civil. A fiscalização identificou diversas irregularidades no estabelecimento, resultando na suspensão das atividades.
Uma pousada localizada na Praia do Pontal, em Arraial do Cabo, foi interditada pelo Procon municipal após uma vistoria realizada na última quinta-feira (20). A operação contou com o apoio das Secretarias de Turismo, Segurança Pública e Saúde, por meio da Vigilância Sanitária e do programa Saúde do Trabalhador (Vigilância em Saúde), além da Polícia Civil. A fiscalização identificou diversas irregularidades no estabelecimento, resultando na suspensão das atividades.
A ação foi motivada por denúncias de consumidores e hóspedes, o que levou o município a notificar o Ministério Público do Trabalho e o Ministério Público da Defesa Coletiva sobre a situação. Apesar da interdição, a pousada voltou a receber hóspedes já na sexta-feira (21), desrespeitando a determinação do Procon.
Segundo o auto de constatação emitido pelo órgão de defesa do consumidor, o local apresentava condições higiênicas inadequadas em vários setores e cômodos. Além disso, os responsáveis pelo estabelecimento não apresentaram a documentação necessária para o funcionamento legal. Como consequência, além da interdição, os proprietários foram autuados.
A secretária do Procon de Arraial do Cabo, Silvia Becher, destacou a gravidade das infrações encontradas. "As condições de higiene estavam extremamente precárias. Realizamos a denúncia ao Ministério Público do Trabalho e ao Ministério Público da Defesa Coletiva, e autuamos os responsáveis, que terão um prazo de 15 dias para apresentar defesa. Todos os hóspedes foram informados sobre a interdição", afirmou.
Durante a inspeção, a equipe de fiscalização identificou a existência de quatro CNPJs distintos ligados ao mesmo estabelecimento, incluindo registros como Microempreendedor Individual (MEI) e um enquadrado como aluguel econômico. Além disso, constatou-se que funcionários estavam trabalhando sem receber salário, sendo remunerados apenas com moradia, uma prática que pode configurar irregularidades trabalhistas graves.
Diante das infrações, as denúncias serão investigadas pela Justiça e as autoridades competentes continuarão monitorando o caso para garantir que a interdição seja cumprida e que os responsáveis respondam pelas irregularidades detectadas.











