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Influenciador digital é preso por extorsão em Casimiro de Abreu

Um influenciador digital foi preso na tarde desta segunda-feira (10) sob a suspeita de extorquir políticos e empresários em Casimiro de Abreu, no Norte Fluminense.

Atualizado em 11/03/2025 às 23:03, por RL em Foco.

Um influenciador digital foi preso na tarde desta segunda-feira (10) sob a suspeita de extorquir políticos e empresários em Casimiro de Abreu, no Norte Fluminense. Identificado como Renan Rocha de Assis, conhecido nas redes sociais como Renan Finnellon, ele utilizava seu perfil no Instagram, que possuía mais de 10 mil seguidores, para publicar conteúdos difamatórios com o objetivo de obter dinheiro das vítimas.

A prisão foi efetuada por policiais civis da 121ª Delegacia de Polícia e cumpriu um mandado de prisão preventiva expedido pela Vara Única do município. Segundo as investigações, Renan exigia quantias em dinheiro para evitar que informações comprometedores fossem divulgadas ou para remover postagens prejudiciais já publicadas.

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O caso ganhou repercussão após a prisão de Francirlei Cardoso dos Santos, conhecido como Lelei, no dia 25 de fevereiro deste ano. Ele foi flagrado em uma lanchonete da cidade ao receber R$ 3 mil de uma vítima, como parte da extorsão.

Durante depoimento, Francirlei admitiu que atuava como intermediário do influenciador digital e forneceu provas, incluindo mensagens de WhatsApp, áudios e fotografias, que corroboram a existência do esquema criminoso. A dupla monitorava figuras públicas e coletava informações para utilizá-las como ferramenta de pressão.

Entre as evidências apresentadas pela polícia, estão conversas interceptadas nas quais Renan afirma: "Enquanto isso, vou atentando os caras", sugerindo a intensificação das ameaças. Em outro trecho, seu comparsa pede para adiar uma publicação até 25 de fevereiro, aguardando o pagamento do valor exigido.

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Com base nas provas reunidas, a Polícia Civil solicitou a prisão preventiva do influenciador, que foi prontamente executada. Outras vítimas do esquema já foram identificadas e as investigações continuam em andamento.

O delegado responsável pelo caso, Felipe Poyes, destacou a gravidade do crime: "Eles utilizavam a plataforma digital para pressionar políticos e empresários, exigindo valores para evitar exposições negativas. Ambos estão presos na casa de custódia de Campos dos Goytacazes e seguimos apurando o envolvimento de outros possíveis participantes."

A Polícia Civil pede que outras possíveis vítimas denunciem o crime pelo WhatsApp da 121ª DP, através do telefone (22) 99201-2299, garantindo o sigilo das informações.

A reportagem tentou contato com a defesa dos envolvidos, mas não obteve retorno até o fechamento desta matéria.